quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Igreja flutuante


Por Instituto Jetro

A Igreja flutuante
Mathias Quintela de Souza
Publicado em 23.02.2010


Ao longo da história e à luz da Bíblia, a Igreja do Senhor Jesus tem sido identificada através de figuras significativas.

Referimo-nos à igreja militante quando consideramos a presença do Povo de Deus num mundo hostil aos valores do Reino. Essa figura também nos faz lembrar que não lutamos contra os “seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem no mundo celestial” (Efésios 6:12).


Em contraste, afirmamos que a Igreja Triunfante é sempre vitoriosa pela fé em Cristo, mas a vitória final é ainda uma esperança. Chegará o momento em que nos uniremos às vozes celestiais para proclamarmos que “o reino deste mundo tornou-se de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para sempre”. (Apocalipse 11:15). E reinaremos com Ele. (Mateus 25:34)

Em nossos dias, no entanto, constatamos a existência de uma outra Igreja que poderia ser chamada de a Igreja Flutuante. Ela se rege pelas leis do mercado da globalização e da sociedade de consumo. Seus membros são cristãos professos, mas imaturos, improdutivos, sem compromissos, sem raízes e consumistas. Os votos que fazem na profissão de fé e batismo são formais e vazios. Migram com facilidade de uma igreja para outra. Estão sempre à procura de benção.

Para eles, a igreja evangélica de hoje é como “super-mercado” com opções variadas de consumo. Vão sempre onde recebem mais. Jamais entendem o culto como oferta a Deus. (I Pedro 2:5), mas como oportunidade de receber benefícios. Se gerarem filhos espirituais, não assumem a paternidade, mas transferem essa responsabilidade. São chorões e murmuradores.

Essas reflexões não visam ferir ninguém, mas são uma advertência. Um aviso. Como diz Tiago, “não sejamos como ondas do mar, que o vento leva de um lado para outro. Quem é assim, não pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer”. (Tiago 1: 6b -8).

Neste mesmo sentido, Paulo também adverte: “Porque virá o tempo em que as pessoas não escutarão o verdadeiro ensinamento, mas seguirão os seus próprios desejos. E juntarão para si mesmos muitos mestres, que vão dizer a elas o que querem ouvir. Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade escutarão as lendas” (II Timóteo 4:3-5).

Para que o mundo seja tocado pelo poder do Evangelho que liberta e transforma, precisamos ser crentes comprometidos uns com os outros, nos laços do Calvário!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nossos irmãos do Irã!


Irã é o nome atual da antiga Pérsia, que foi cenário de muitas histórias bíblicas. Entre elas encontram-se a história de Daniel na cova dos leões, a luta de Ester e Mardoqueu para salvar o povo judeu, e o serviço de Neemias ao rei.

O país está estrategicamente localizado no Oriente Médio. Seu território é formado por platôs desérticos cercados de montanhas.

População

Os persas, principal etnia do Irã, compõem apenas metade da população de 65 milhões. O restante da população se divide entre os grupos: árabe, azeri, baluche, curdo, gilaki, lur, mazandarani e turcomano. São faladas 77 línguas no país.

A religião oficial do país é o islamismo, e os xiitas são a maioria. Existem pequenas minorias de zoroastras, bahaístas, judeus e cristãos.

História

A história do Irã iniciou-se em tempos bastante remotos. No século VI a.C., Ciro, o Grande, unificou os exércitos dos medos e dos persas para formar o Império Persa, um dos maiores impérios que o mundo conheceu. O rei Dario continuou a expansão do império e alcançou a cordilheira do Hindu Kush, na atual fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

Mais tarde, Alexandre, o Grande, sobrepujou o Império Persa e o anexou a seu próprio império. O Império Alexandrino foi sucedido pelo Império Sassânida, que restaurou a cultura persa e governou até 640, quando foi derrotado pelos árabes.

Durante as dissidências e divisões ocorridas nos anos posteriores a Maomé, o Irã tornou-se intimamente associado ao islamismo xiita.

Em 1200, uma esmagadora invasão dos exércitos mongóis devastou o país. O Irã mal havia se recuperado deste golpe quando os exércitos de Tamerlão (o último grande conquistador da Ásia Central) avançaram sobre o território persa e conquistaram cidades como Shiraz e Esfahan, ainda que mais lentamente do que a primeira invasão mongol.

A dinastia Safávida chegou ao poder em 1501, após a desintegração do Império de Tamerlão, e governou até 1722, quando foi derrubada por uma efêmera invasão afegã. Em 1796, a dinastia Kajar chegou ao poder e governou até o início do século XX.

Na história mais recente, o xá Reza Pahlevi assumiu o poder em 1962 e iniciou uma série de reformas visando a modernização do país. Suas mudanças levaram as alas conservadoras a tomar o poder. O aiatolá Khomeini assumiu o governo em 1979, derrubando a monarquia e obrigando o xá ao exílio. Foi estabelecido um sistema teocrático de governo. Esse sistema dava o poder religioso à autoridade, que passava a ser conhecida como "líder supremo'". Após a morte de Khomeini, em 1989, o novo governo procurou manter-se teocrático, ao mesmo tempo em que procurava uma postura mais moderada.

Economia

A economia iraniana é baseada no petróleo. Além desse combustível e de seus derivados, o país é conhecido pela tapeçaria, que também é exportada.

O Irã se desenvolveu de forma significativa, mas grande parte do progresso foi perdida nas décadas seguintes à revolução de 1979, e o crescimento da economia tem sido moderado.

Em anos recentes, o Irã adotou uma postura mais moderada e menos oposicionista ao Ocidente. No entanto, apesar dessa abertura, o país continua fechado e mantém uma força policial secreta para exterminar qualquer oposição sem qualquer preocupação com os direitos humanos.

O país sofre com o alto índice de desemprego e com a inflação, que chegou a 26% em junho de 2008. Com o desemprego, a bem-educada juventude iraniana emigra em busca de emprego em outros países.


A Igreja

A Igreja está presente no país desde épocas remotas, como do Antigo Testamento. Mas, com a chegada do islamismo no Irã, ela começou a sofrer opressão.

Depois da Revolução Islâmica, em 1979, a situação da Igreja mudou drasticamente, resultando na queda do número de cristãos nas igrejas oficiais, principalmente por causa da emigração para outros países.

As igrejas oficiais (registradas no governo) têm, juntas, cerca de 150 mil membros. A maior parte desses é de origem armênia ortodoxa, mas há também alguns milhares de protestantes e católicos romanos. Quase todos vieram de famílias cristãs.

Não se sabe exatamente o total de ex-muçulmanos.

No geral, a Igreja tem crescido, e de forma estruturada, organizando os cristãos em congregações ou células.


A perseguição

Embora os direitos de cristãos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituição, na prática, todos são vítimas de retaliação e perseguição. As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos.

O governo do Irã está consciente do desdobramento da Igreja nas últimas décadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossível o crescimento dos cristãos.

É permitido que igrejas ligadas à minorias étnicas ensinem a Bíblia ao seu próprio povo e em sua língua. No entanto, essas igrejas são proibidas de pregar em persa, a língua oficial do país.

Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, alguns deles, entretanto, são da polícia secreta e monitoram as reuniões.

Cristãos ativos sofrem pressão. São interrogados, detidos e, às vezes, presos e agredidos. Casos mais críticos envolvem até a execução.

Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que frequentemente ameaçam os cristãos de morte.

Além da violência exercida pelas autoridades, os ex-muçulmanos são também oprimidos pela sociedade. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois são demitidos quando se descobre que são convertidos. Aqueles que começam um negócio próprio têm problemas em fazer a clientela. Para esses cristãos, é difícil ganhar dinheiro.

Em 2008, aconteceu um grande número de ataques a igrejas domésticas e muitos cristãos foram presos, fazendo desse um dos anos mais difíceis para a Igreja desde a Revolução Islâmica em 1979.

Em agosto do mesmo ano, um casal cristão com cerca de 60 anos de idade morreu depois de serem atacados pela polícia secreta. Policiais invadiram o culto que era realizado na casa do casal, na cidade de Isfahan, e agrediu os dois.

A polícia prendeu Abbas Amiri, herói de guerra e ex-muçulmano, no dia 17 de julho, com outras 15 pessoas presentes no culto. O anfitrião morreu em um hospital no dia 30 de julho em decorrência dos ferimentos. A esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu no domingo, 3 de agosto, também por não resistir aos ferimentos.

Em 2003, outro militar convertido foi preso, mas, dessa vez, foi condenado à morte. Hamid Pourmand era um ex-militar que se tornou pastor da Assembleia de Deus. Mesmo passados 25 anos de sua conversão, ele enfrentou um julgamento que poderia levá-lo à execução por deixar a fé muçulmana.

Sentenciado a três anos de cadeia, o ex-coronel foi dispensado de forma desonrosa do exército e privado de seus benefícios e pensão militar. Sua esposa e filhos, que ficaram sem sustento, tiveram de sair da casa em que viviam.

Entretanto, em uma audiência no dia 28 de maio de 2005, o tribunal islâmico considerou Hamid inocente. As autoridades prisionais de Teerã, de forma bastante discreta, mandaram o cristão Hamid Pourmand para casa informando que ele não precisaria cumprir os 14 meses restantes de sua sentença de 3 anos.

Depois da libertação, em 20 de julho de 2005, o pastor Hamid foi avisado de que frequentar cultos poderia fazer com que sua ordem de libertação fosse revogada e ele seria mandado de volta para cumprir o restante da pena.


Motivos de oração

1. É importante que novos convertidos cresçam no conhecimento do Senhor e da Bíblia. Ore para que haja oportunidades de treinar essas pessoas, e que os métodos e materiais necessários estejam disponíveis e sejam acessíveis.

2. O crescimento traz novos membros para a Igreja, mas também gera mais perseguição. Louve a Deus pelos milhares de cristãos iranianos. Ore para que a Igreja iraniana seja capaz de encontrar meios discretos e criativos para testemunhar.

3. Os líderes da Igreja têm sido duramente perseguidos. Ore pedindo proteção para os cristãos iranianos, em especial para os líderes, vítimas de severa perseguição no passado. Muitos deles foram mortos e outros vivem acuados pelo medo.

4. Muitos mártires cristãos eram chefes de família. Ore por suas viúvas, que têm de cuidar dos filhos com poucos recursos.

5. A população tem ouvido o evangelho pela TV. Receptores de TV via satélite são muito difundidos. Ore para que as transmissões, que varrem o território iraniano, resultem em muitos frutos.

6. Interceda pelas eleições presidenciais que serão realizadas em junho de 2009 no Irã. Ore para que o novo líder seja mais tolerante ao cristianismo e reveja a lei que exige a execução de quem abandona o islamismo.


Fontes

- 2008 Report on International Religious Freedom

- Ethnologue.com

- Portas Abertas Internacional

- Países@

- The World Factbook

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Nossos irmãos do Marrocos!


O Marrocos situa-se no extremo noroeste do continente africano. A geografia do país é bastante diversificada: uma faixa litorânea é banhada pelo Oceano Atlântico e pelo Mar Mediterrâneo; a Cordilheira do Atlas toma o norte e o interior do país, separando o litoral das áreas desérticas.

População

Pouco mais de 30% da população tem idade inferior a 15 anos. É alto também o índice de analfabetismo, que abrange quase metade da população. O número de alfabetizados entre os homens é maior; quanto às mulheres, apenas 39% delas sabem ler.

Os marroquinos são quase inteiramente formados pela mistura de etnias árabes e berberes. Embora o árabe seja o idioma oficial, dialetos berberes e o francês são bastante comuns.

Praticamente todos os marroquinos são muçulmanos, a maioria de tradição sunita. O islã é a religião oficial e os preceitos do islamismo estão profundamente arraigados na sociedade.

Mesmo assim, a influência ocidental é evidente na maior parte das cidades do litoral Atlântico. Isso é visível nas roupas e no comportamento das pessoas. O materialismo parece seduzir alguns: é possível ver nas ruas de Rabat, a capital, e em Casablanca, a maior cidade do país, alguns carros extremamente caros. Muitas pessoas pensam em abandonar o país e emigrar para a Europa.

História e governo

O atual território marroquino foi objeto de várias batalhas entre as antigas tribos da região e diversos impérios mundiais. Os árabes invadiram o Marrocos em 682 e, em pouco tempo, quase todos os habitantes da região adotaram a religião islâmica, com exceção dos judeus.

Berberes do Marrocos foram então recrutados para a invasão e ocupação da Península Ibérica em 711.

O poder político do país permaneceu sob o domínio do islã desde a ocupação árabe até o século XV, quando os europeus começaram a invadir a região. Portugueses, espanhóis e franceses travaram uma disputa armada pelo controle do país, que acabou dividido entre a França e a Espanha.

Após a II Guerra Mundial, nacionalistas iniciaram um movimento pela independência do país. A França rejeitou essa tentativa até 1956, quando ela e Espanha acabaram por reconhecer a independência do Marrocos. Em 1957, o sultão Muhammad V autodenomina-se rei.

Atualmente, o Marrocos é governado por uma monarquia constitucional. Sua nova Constituição, aprovada em 1996, promoveu abertura democrática, pois o parlamento passou a ser eleito inteiramente pelo voto popular. Entretanto, juntamente com as reformas de caráter mais democrático, assegurou-se a supremacia do rei.


A Igreja

O cristianismo chegou ao Marrocos ainda no primeiro século da era cristã e muitas dioceses já haviam sido estabelecidas no final do século II. Infelizmente, a Igreja passou por problemas terríveis nos anos seguintes devido à perseguição romana, às invasões dos vândalos e a divisões internas. Finalmente, os exércitos muçulmanos colocaram um ponto final na presença do cristianismo na região.

Em 1220, um novo esforço missionário foi iniciado pelos franciscanos, mas a evangelização foi suprimida e a Igreja continuou fraca. A atitude positiva de seus líderes com relação ao movimento de independência ajudou a melhorar a imagem do cristianismo perante a opinião pública.

Cerca de 90% dos cristãos marroquinos são imigrantes. Não se sabe ao certo o número de ex-muçulmanos marroquinos, pois muitos temem tornar pública sua nova fé.

O país está mais aberto ao cristianismo do que no passado. A tendência é que haja mais artigos em jornais sobre os cristãos marroquinos. Os líderes têm sido interrogados menos regularmente pela polícia.


A perseguição

A Constituição marroquina assegura liberdade de religião e, apesar de o islamismo ser a religião oficial do país, os estrangeiros podem praticar livremente sua fé. Eles frequentam cultos religiosos sem quaisquer restrições ou temor de represálias.

Entretanto, o evangelismo é desencorajado pela sociedade. A maioria dos cidadãos vê as atividades evangelísticas como ameaça à lei e à ordem nesse país muçulmano.

Também é ilegal qualquer tentativa de se converter um muçulmano. O infrator pode ser punido de três a seis meses de prisão, e uma multa de 10 a 50 dólares. O muçulmano que se converter também é punido: legalmente pela lei islâmica, ou informalmente pela sociedade.

É difícil esconder as atividades da Igreja, o evangelismo em especial, pois as pessoas vigiam umas às outras, e a polícia conta com uma rede de informantes. Se essas atividades da Igreja forem notadas, ou causarem influência social, deve esperar-se um contra-ataque.

A tendência fundamentalista muçulmana está crescendo, e exerce sua influência nas autoridades e na sociedade. Enquanto a Igreja se mantiver quieta, ela será tolerada. A partir do momento que tentar expandir suas atividades, por exemplo, evangelizando, ela será oprimida.

Um cristão fez o seguinte relato: "Quando olhamos para a Igreja marroquina, somos forçados a dizer que o número de marroquinos que fizeram uma decisão por Cristo é limitado. De uma população de milhões de pessoas, há apenas alguns milhares de cristãos. Não há permissão para que nos organizemos como uma verdadeira Igreja e temos de nos reunir em nossas casas. Além disso, há apenas algumas dezenas de igrejas em todo o país - com maior concentração nas áreas urbanas - e é difícil estabelecer um modelo de trabalho eficaz para a Igreja marroquina.

A liderança é fraca, e grande parte de nosso material nos chega ilegalmente. Quando a conversão de um muçulmano ao cristianismo se torna pública, a pressão para que renunciemos à fé cristã é intensa. Somos presos, espancados, e nos oferecem incentivos para que retornemos ao islamismo. Cristãos que pertenciam a grupos muçulmanos severos são os que mais têm problemas.

Demorou um século para a Igreja marroquina chegar ao lugar que está e, portanto, não esperamos um crescimento acelerado agora."


Motivos de oração

1. Há décadas que a perseguição apresenta um crescimento constante. Ore para que o governo marroquino assegure a liberdade religiosa aos cristãos e para que estes possam cultuar e evangelizar sem restrições. Peça também pela segurança dos cristãos marroquinos e pelo abrandamento da postura do governo.

2. A Igreja não tem liberdade para evangelizar livre e abertamente. Ore para que os cristãos marroquinos continuem a desenvolver meios criativos de difundir as boas novas sobre Jesus e para que seus esforços evangelísticos sejam protegidos da repressão pelo poder do Espírito Santo.

3. Interessados no cristianismo são alvo de intimidação. Contatos com organizações estrangeiras são ilegais e passíveis de condenação à prisão. No entanto, os marroquinos continuam a entrar em contato com programas de rádio cristãos para solicitar materiais de estudo. Ore pela segurança destas pessoas e para que os materiais enviados não sejam interceptados.

4. Estrangeiros cristãos que trabalham no Marrocos têm sido descobertos, presos e expulsos do país. Ore pedindo proteção para estes cristãos e eficácia para seus testemunhos. Novos profissionais estão constantemente chegando ao país para se juntar a este grupo de cristãos estrangeiros que muitas vezes encontra oportunidades discretas para testemunhar.

5. Ore pelas jovens igrejas. Peça a Deus para protegê-las de ataques, para fazê-las crescer e multiplicar-se.


Fontes

- 2008 Report on International Religious Freedom

- Países@

- Portas Abertas Internacional

- The World Factbook

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Igreja invencível


Igreja invencível

Bruno Alarico

Uma vez passando pela calçada ao lado de um córrego percebi uma pequena plantinha que crescia lutando contra a poluição total do lugar. Impressionou-me a força da natureza, sempre perseverante, sempre encontra um meio. Tempos atrás assisti na TV uma matéria sobre um senhor que plantava alfaces em plena margem do rio Tietê. Exemplos simples, mas que resumem o que natureza faz em todo o mundo. Sempre resistindo. Fazendo um paralelo, creio que a Igreja do Senhor Jesus se encontra na mesma luta. Luta contra o pecado que polui inclusive o interior das igrejas, luta contra os escândalos, que se tornam rotina em nossos dias. Almas cansadas, mas que se recusam a desistir como aquela plantinha no leito do rio que eu observei. Impressiona-me a força da igreja (que não é necessariamente uma denominação, mas uma mistura de pessoas piedosas que amam a Cristo de coração) que sempre emerge do outro lado. Senhor ensina-nos a não desistir, leva-nos a sermos como aquela plantinha!