Quem nunca passou por um contratempo fazendo compras? Ou então, quem nunca sofreu um desaforo feito por um vendedor mal educado. Cheques descontados antes do prazo, produtos defeituosos, filas indigestas, e mal atendimento fazem parte da vida do consumidor em geral. E lá se vão horas a fil no telefone a fim de contatar o PROCON, Serasa, e tem gente que vai até aos jornais.
Todos nós, sem exceção, queremos ser bem atendidos onde freqüentamos. As empresas de serviços e venda de produtos tem dedicado cada vês mais tempo e dinheiro em busca do tal "índice de satisfação do cliente".
Por falar em cliente, como você é como cliente. Como se comporta do outro lado do balcão. Você é mal educado? Ignora seu atendente? Parece uma criança mimada quando não tem seus desejos atendidos de pronto? Grita que vai processar e bla, bla, bla...?
Não é que eu estou sendo advogado do diabo! Todos nós queremos e merecemos excelência no atendimento. Quero apenas lembrar o fato de que nem sempre as mazelas que passamos são culpa do vendedor ou do prestador de serviços. Lembrar que ele também é nosso próximo, tem filhos, problemas e uma vida igualzinha a nossa, nos ajuda a não soltar os cachorros em quem não tem culpa.
Também é bom ressaltar que todos nós somos clientes e servidores ao mesmo tempo. Você serve alguém, e alguém serve você. Será que não vale à pena tratar bem as pessoas e ser compreensivo, para que quando chegar a sua vez você também possa receber esse tipo de tratamento?
É como no trânsito. Enquanto somos pedestres, dizemos coisas do tipo: "os motoristas são uns folgados..." . Pois é, mas basta comprar um carro e passamos a implicar com os coitados dos pedestres!
Jesus contou a seguinte parábola:
Mateus 18.23-35
"Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.Irmãos, tenhamos uma boa convivência, sendo pacíficos e compreensivos. Chegou à hora de a Igreja fazer a diferença, não com prosperidade ou com grandes milagres, mas sim com a semelhança do Senhor Jesus.
E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.
Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.
Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão."
Graça e Paz!
Irmão Bruno
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