quarta-feira, 31 de março de 2010

Será que Deus me abandonou?


Quem já não teve uma grande decepção? Qual mortal não ficou doente ou sofreu a perda de uma pessoa amada? De fato, o sofrimento envolve a existência humana como a água aos peixes. As vezes ele cai sobre nós, sem avisar, avassalador, implacável, até que Deus conceda o livramento.

E depois que o furacão passa por nossas vidas deixando tudo fora do lugar temos a tendência de perguntar: “Por que Ele não me livrou antes?”.

Primeiro Lugar


Deus usa as tribulações para ensinar preciosas lições a Seus filhos. É assim que Deus opera. Antes Deus fica conosco no meio da tribulação. Depois Ele nos tira dela.

A prisão foi para José a estrada para o trono. Se José não tivesse sido prisioneiro nunca teria sido governador do Egito. A cadeia de ferro que prendeu seus pés antecipou a cadeia de ouro que foi colocada mais tarde em volta do seu pescoço.

Segundo Lugar


Porque Deus forja na fornalha ardente da tribulação as coroas de ouro para galardoar seus servos. II Co. 4.17 “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação.”

Desenvolvimento

Quando passarmos por uma grande provação, não a encaremos como derrota, lembremos que em todos os lugares difíceis que Deus nos leva, Ele está criando oportunidades para exercitarmos a nossa fé, de tal forma que ela produza resultados positivos e glorifique o Seu nome. Deus não vê as provações como dificuldades, mas como oportunidades.

O sofrimento é o arado de Deus, que revolve as profundezas da alma para produzir a mais abundante colheita.

O caráter cristão dos que se entregam a Deus é forjado em meio ao sofrimento. Paulo, escreveu várias epístolas enquanto estava na prisão. Homero, o célebre poeta dos gregos era cego! John Bunyan escreveu o incomparável “O Peregrino” encarcerado na velha prisão de Bedford, na Inglaterra.

As dificuldades nos são enviadas para revelar-nos o que Deus pode fazer em resposta à fé que ora e trabalha.

As mais belas flores crescem nas regiões isoladas das grandes montanhas; as pedras preciosas mais fantásticas passaram mais tempo na roda do lapidário. As estátuas mais famosas sofreram os maiores golpes de cinzel do escultor.

Consideremos o exemplo do jovem Davi. Pela fé ele venceu um leão e um urso, e depois derrubou o poderoso Golias. Quando o leão atacou as ovelhas, Deus proporcionou a Davi uma oportunidade de exercitar a sua fé nEle. O leão era uma oportunidade disfarçada de dificuldade. De fato, toda dificuldade visualizada de maneira correta se torna em uma nova oportunidade de Deus para o nosso crescimento espiritual.

Conclusão

Fiquemos firmes nas promessas de Deus até que Ele venha ao nosso encontro. Ele sempre caminha pela estrada de Suas promessas.

Lutero dizia que “o verdadeiro crente crucificará a pergunta: “Por quê? Ele obedecerá sem perguntar.” A pergunta correta a ser feita é: “Para quê?”. Qual propósito tem Deus nesta provação? O que Ele quer me ensinar?

Mesmo quando sofremos não devemos dar lugar ao desânimo. Ele é uma cilada sutil do inimigo. O desânimo abate e murcha o coração e o incapacita de acolher a graça necessária para suportar silenciosamente o sofrimento. Ele exagera o tamanho das dificuldades e o nosso fardo parece pesado demais para ser carregado.

Certa vez alguém muito sabiamente pronunciou as seguintes palavras: “Não me importo se as coisas não vão muito bem enquanto caminho, pois estou indo para o lar celestial. O que pode acontecer é eu chegar lá bem cansado e ferido, mas a intensa alegria da acolhida me fará esquecer para sempre das dificuldades e sofrimentos da jornada”.

O velho carpinteiro


Um velho carpinteiro estava para aposentar-se. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores funcionários e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo ficou fácil perceber que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão-de-obra e matérias-primas de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa, meu presente para você." Foi um choque, uma vergonha. Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente. Não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede.
Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade na presença de Deus.

Na placa da parede está escrito: "A vida é um projeto de você mesmo".
Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.

sábado, 27 de março de 2010

Blog? Que raio de palavra é essa? (entrevista com William Ribeiro de Oliveira)


Um blog (contração do termo "Web log") é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou "posts". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.

A abreviação "blog", por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog ("nós blogamos") na barra lateral de seu blog Peterme.com, em abril ou maio de 1999. Pouco depois, Evan Williams do Pyra Labs usou "blog" tanto como substantivo quanto verbo ("to blog" ou "blogar", significando "editar ou postar em um weblog"), aplicando a palavra "blogger" em conjunção com o serviço Blogger, da Pyra Labs, o que levou à popularização dos termos.

Os blogs começaram como um diário online e, hoje, são ferramentas indispensáveis como fonte de informação e entretenimento. O que era visto com certa desconfiança pelos meios de comunicação virou até referência para sugestões de reportagem.

Entrevistamos William Ribeiro de Oliveira, publicitário com habilitação em Criação pela Universidade Mackenzie e responsável por novos produtos e projetos da publicidade do Portal Terra, sobre a utilização dos blogs nas igrejas e suas vantagens e desvantagens.

A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999 o número de blogs era estimado em menos de 50; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente existem cerca de 112 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere. Quais os pontos positivos e negativos de um blog?

William: Todo canal de comunicação por si só já e um ponto positivo, ainda mais o blog, que é uma ferramenta democrática onde permite que várias pessoas expressem suas opiniões de uma maneira simples e objetiva, muitos dizem que o ponto negativo dessa ferramenta é seu controle, mas como controlar opiniões, na verdade o grande ponto negativo talvez esteja mais na questão de que há tantos blogs, que ser visto hoje, talvez seja o maior desafio, encontrar a informação que procura. O ponto positivo que é de criar novas informações a todo momento é o que gera o ponto negativo, o excesso e dificuldade de seleção.Mas a maior relevância do blog ou comunidades para as igrejas é poder estar o tempo todo conectado aos seus membros, mesmo fora das dependências da igreja, todos tem necessidade de viver em sociedade, é uma necessidade básica do ser humano, mesmo que essa comunidade seja virtual.

É preciso ter um profissional de comunicação para criar um blog? Quais os passos para criar um blog pessoal ou da organização? Qual o custo?

William: Inicialmente não, um blog pode ser feito por qualquer um que tenha um conteúdo para usar, a diferença está no objetivo. Uma corporação que utiliza um espaço como um canal de comunicação provavelmente vai ter que ter um profissional, pois ele vai representar a opinião da organização. Então tudo depende da sua utilização, assim como ocorre uso simples de um telefone, objetivo é que faz a diferença. O custo também entra no tema objetivo do blog, ele pode não ter nenhum custo, como pode ter custos fixos como salário para um redator (blogueiro) ou redatores.

Um recurso característico dos blogs é a possibilidade de interação do visitante, respondendo ou opinando em relação aos artigos postados. Você acredita que o grande sucesso dos blogs está ligado a esta possibilidade de interagir?

William: Bom, talvez a resposta nem seja o motivo do grande sucesso dos blogs, mas da Internet. A febre da Internet em boa parte se dá ao fato de termos as informações obtidas rapidamente, e o mais interessante dos últimos tempos é que você pode discutir sobre o tema abordado, o que cada vez mais se assemelha ao mundo real, onde você recebe uma informação, possui mais perguntas relativas aquele assunto ou mesmo uma opinião. Algo que é cotidiano. Olhe o exemplo de uma TV ligada em uma simples padaria, todos assistem a notícia, e normalmente comentam o fato, muitas vezes, com opiniões diferentes, o mesmo ocorre no blog. Independente da informação, ou seja, quer seja ela relevante ou não, temos a necessidade de nos expressar, seja para falar do peso da informação, como para criticar a futilidade de uma notícia.

Você acredita que as igrejas e organizações são bem sucedidas em utilizá-los? Se não, como usá-los de maneira mais eficaz?

William: Vejo que a igreja tem uma dificuldade em usar não só os blog ou a "social media", mas em explorar toda a Internet ou mesmo dificuldade em usar ferramentas de comunicação, serviços simples como: e-mail. Várias igrejas pensam que muitos de seus membros não acessam Internet, por isso seria perda de tempo focar sua atenção nisso, mas esquecem que a Internet é um canal de comunicação não só com seus membros, mas com outras comunidades, com o mundo em si. Esquecem que o fator marcante de internet é ela permitir a integração rápida e eficaz, em tempo real independente de sua localização, veja um fato recente no mundo: a eleição do Irã, onde várias pessoas conseguiram comunicar ao mundo o que acontecia, mesmo com controle do governo dos outros meios. Uma maneira eficaz de explorar esse meio e usá-lo, ter esse espaço como um canal de comunicação com seus membros, isso já e um grande passo para as igrejas, onde muitos pastores e líderes conhecem apenas suas salas na igreja como local adequado para conversar com seus membros.

Levando em conta que os jovens e adolescentes são uns dos principais usuários das redes sociais como: o Twitter, Orkut, Facebook e os Blogs, você acredita que esta é uma boa estratégia para uma maior aceitação ou adesão deste público nas igrejas que usam estas ferramentas?

William: Na verdade esse é apenas um meio, se você não possui um conjunto completo de ações e respostas para seu público, de nada adianta ter um canal, até porque o canal só tem valor se existe um alvo e conteúdo. Usar esses canais sem material prático de nada adianta, a Internet não é a grande descoberta para evangelizar todo o mundo, mas é um ótimo mecanismo para complementar esse serviço, a Internet não faz nada sozinha, precisamos de conteúdo, responder as necessidades desse público, e aí sim, esse é um ótimo mecanismo até para tratar de assuntos delicados que os jovens não falariam no meio dos outros em um igreja.

Quais os conselhos que você daria para os pastores e líderes quanto ao uso dos blogs?

William: O blog é um ótimo mecanismo de comunicação, com custos muito inferiores ao antigos jornais de igreja impresso, ele pode ser muito atual, e acima de tudo, um grande canal de informação, canal onde comunica e recebe informação, esse é o grande motivo de sucesso desse canal, mas entenda, essa facilidade também será seu problema, pois a mesma facilidade de elogiar ou de perguntar, é a mesma para criticar, e é na hora da critica que você define o sucesso ou fracasso desse canal de comunicação, aceitar apenas elogios pode determinar sua derrota nesse meio.

Seus comentários finais:

William: A grande preocupação da igreja nos dias atuais é como se comunicar de maneira eficaz e rápida com a população que precisa ser evangelizada. Muitas igrejas tem dinheiro e usam TV e Rádios, mas isso é uma minoria. Possuímos uma ferramenta barata, quando não é de graça, a Internet. Não precisamos tentar descobrir por que a Internet faz sucesso, mas sim por que as pessoas a utilizam tanto, e a resposta é simples: As pessoas adoram a Internet pois elas escolhem o que querem, e permanecem no que atende suas necessidades. E existem duas necessidades básicas do ser humano, o de "ser" e "saber", os blogs permitem isso, descobrimos e somos descobertos. Podemos ensinar sobre Jesus e mostrar que somos dele, discutir isso, responder o "Ser" e o "Saber", esse é o segredo do sucesso.


URL: http://www.institutojetro.com/lendoentrevista.asp?t=0&a=1938
Site: www.institutojetro.com
Título do artigo: "WE BLOG?" (Nós Blogamos?)
Autor: William Ribeiro de Oliveira

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bons conselhos para uma vida medíocre. (parte 1)


Por: Bruno Alarico

Um título um tanto esquisito, eu sei. Dizem que se conselho fosse bom ninguém daria, ainda mais desse tipo. Até por que, muitos de nós já estamos, ou nos pegamos vivendo assim em alguma fase da vida.

Pra abordar melhor o assunto vamos ao texto de Mateus (NTLH Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Mateus 20.1-16

Jesus disse: — O Reino do Céu é como o dono de uma plantação de uvas que saiu de manhã bem cedo para contratar trabalhadores para a sua plantação.
Ele combinou com eles o salário de costume, isto é, uma moeda de prata por dia, e mandou que fossem trabalhar na sua plantação.
Às nove horas, saiu outra vez, foi até a praça do mercado e viu ali alguns homens que não estavam fazendo nada.
Então disse: “Vão vocês também trabalhar na minha plantação de uvas, e eu pagarei o que for justo.”
E eles foram. Ao meio-dia e às três horas da tarde o dono da plantação fez a mesma coisa com outros trabalhadores.
Eram quase cinco horas da tarde quando ele voltou à praça. Viu outros homens que ainda estavam ali e perguntou: “Por que vocês estão o dia todo aqui sem fazer nada?”
— “É porque ninguém nos contratou!” — responderam eles. — Então ele disse: “Vão vocês também trabalhar na minha plantação.”
— No fim do dia, ele disse ao administrador: “Chame os trabalhadores e faça o pagamento, começando com os que foram contratados por último e terminando pelos primeiros.”
— Os homens que começaram a trabalhar às cinco horas da tarde receberam uma moeda de prata cada um.
Então os primeiros que tinham sido contratados pensaram que iam receber mais; porém eles também receberam uma moeda de prata cada um.
Pegaram o dinheiro e começaram a resmungar contra o patrão, dizendo: “Estes homens que foram contratados por último trabalharam somente uma hora, mas nós agüentamos o dia todo debaixo deste sol quente. No entanto, o pagamento deles foi igual ao nosso!”
— Aí o dono disse a um deles: “Escute, amigo! Eu não fui injusto com você. Você não concordou em trabalhar o dia todo por uma moeda de prata?
Pegue o seu pagamento e vá embora. Pois eu quero dar a este homem, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você.
Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o meu próprio dinheiro? Ou você está com inveja somente porque fui bom para ele?”
E Jesus terminou, dizendo: — Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros.

Pois é, como já dizia o sábio: “qualquer semelhança é mera coincidência.”
Há grande semelhança na atitude dos primeiros trabalhadores se comparado à maioria das pessoas, não acha?

Alguns dias atrás, eu ouvi uma pregação do pr. Ricardo Gondim, sobre esse assunto que me motivou a escrever o artigo.

São dois conselhos práticos que se seguidos à risca, irão render a você uma vida cheia de ansiedade, medo, insatisfação, insegurança, inveja e por ai vai...


Aí vai o primeiro:

Queixe-se de que Deus é apenas justo com você, e é bom e misericordioso com os outros.

Nossa atitude para com Deus é na maior parte do tempo de servo e senhor do que filho e Pai. Embora não recebemos tudo aquilo que pedimos para Deus ele ainda sim tem sido bom para conosco. Quando olhamos em demasia para a vida do próximo, deixamos que nossa visão escureça, a inveja é gerada em nosso coração e então ficamos cegos para o trabalhar de Deus em nossa vida. Foi assim que aqueles trabalhadores se sentiram. Eles se acharam injustiçados. Mas se olhassem direito Deus...

Continua...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desesperar jamais!


Roseli Kühnrich de Oliveira

Fonte: www.institutojetro.com

Em geral, começa-se um ministério pastoral ou leigo pensando que vai dar certo. Os sonhos de realização profissional, relacional, afetiva, entre outros, habitam o imaginário humano. Aposta-se na bondade humana, nas igrejas engajadas, em recursos para evangelismo e por aí vai.

É parecido com casamento: alguém precisa avisar os incautos que é necessário mais do que a benção pastoral para comemorar bodas. Temos uma incrível capacidade para idealizar pessoas e situações. E em função destas idealizações, seja com pessoas, seja com instituições, aumentam a cada dia a desistência de lideranças eclesiais. Não que as lutas sejam fictícias, ao contrário, são reais e lamentavelmente, algumas levam a óbito.

Uma música antiga de Ivan Lins e Vitor Martins começa assim:

Desesperar jamais,
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia...

É verdade que aprendemos muito nestes anos, mas como não fugir quando bate a angústia? O que fazer se a desesperança tomou conta do coração?

Na narrativa sobre os caminhantes de Emaús, no Evangelho de Lucas, lemos que dois discípulos estavam abandonando o ministério justamente no dia do maior de todos os milagres – a ressurreição do Senhor! Fugiram da raia, estavam desesperados! Como muitos, haviam apostado tudo neste sonho e o sonho acabou!

Quando o sonho se desfaz, cria-se um distanciamento geográfico ou emocional. Este afastamento funciona como um mecanismo de defesa, para que a pessoa consiga lidar ainda que provisoriamente com a perda. A dor e a desilusão impedem que se veja além dos fatos. Estados depressivos de modo geral, produzem um retraimento que impede a pessoa de reconhecer e reinterpretar a situação.

Robert A. Orr, em seu livro Liderança que Realiza, comenta quatro sentimentos que podem levar um líder a desistir do ministério:

1º) Depressão: talvez por ter estabelecido alvos demasiados elevados;
2º) Solidão: as exigências de tempo e a preocupação genuína a respeito de problemas reais o separarou das pessoas;
3º) Rejeição: aqueles com quem ele contava não cumpriram com suas responsabilidades ou voltaram-se contra ele.
4º) Desânimo: ele tem uma falsa avaliação dos seus talentos, dos valores da sua organização ou ministério, levando-o a crer que não serve para nada, é incapaz, destituído de talentos e inadequado.

Na verdade, o esgotamento atinge a pessoa nas suas várias dimensões: orgânica, social, espiritual. Estes fatores são interligados, e desta forma, questões emocionais e espirituais misturam-se no território biológico do corpo. Podem aparecer sintomas psicossomáticos de todos os tipos, desde dores de cabeça, dores generalizadas pelo corpo, resfriados e outras doenças frequentes, desânimo, cansaço, alergias, alterações de sono, alimentação e atividade sexual, enfim, alterações que indicam uma baixa na imunidade corporal.

Socialmente podem acontecer conflitos, discussões, distanciamentos. A comunicação fica truncada e surgem os “mal entendidos”. Polarizam-se as opiniões. Pode haver uma rejeição da pessoa ao grupo ou do grupo, que exclui os dissonantes.

Os sentimentos apontados por Orr aparecem no relato de Lucas. Os discípulos em abandono de ministério estavam depressivos (a irritação na fala de Cleópas denuncia isso), e desanimados. Sentiam-se solitários, pois embora eles mesmos tenham se isolado, ficou o vazio que só é suprido pela comunidade. A rejeição acontece interna e externamente: o escândalo da cruz foi tremendo! É possível que tenham se sentido traídos por Jesus!

O texto mostra também as dificuldades de comunicação. Jesus avisou-os várias vezes sobre os acontecimentos futuros, mas a escuta deles foi seletiva: ouviram o que queriam porque sua atenção estava focada na dominação romana. Conseqüentemente, esperavam um libertador. A prisão de Jesus, as horas em meio ao tumulto sem comer e sem dormir, o medo, tanto da cúpula religiosa quanto dos soldados romanos, os sentimentos contraditórios de defender Jesus ou a própria vida, minaram suas forças. Quando se está cansado, com sono e com fome, é comum que se cometam erros. É nisto que apostam a Swat e grupos de operações especiais de combate ao crime: cansam o “elemento” até que um descuido favoreça a atuação policial.

Os caminhantes de Emaús tendo vivenciado tensões e uma grande perda, desistiram e se distanciaram da comunhão dos outros irmãos. Ou seja, quando as idealizações e os sonhos desmoronam, nos fazem aterrizar num pouso de barriga, que assusta e pode machucar. Isto aparece claramente no versículo 21 deste texto: “e nós esperávamos que fosse ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu”.

As idealizações que todos temos e desenvolvemos acabam por trazer frustrações quando se coloca o pé na realidade. Antes de pular fora do barco, pergunte-se: quais as minhas idealizações? Qual a minha frustração? O que eu esperava e não aconteceu?

Essa narrativa é um modelo catártico e de aconselhamento. Ela ensina que expressar a dor frente a alguém e relatar o que aconteceu propicia uma reorganização interna dos pensamentos e das emoções. Ensina também que até gente que conviveu com Jesus desistiu quando a dor foi absurda e impediu de escutar a noticia de esperança, trazida pelas mulheres.
Todos nós podemos passar pela noite escura da alma, como diria S. João da Cruz. Se isto ocorrer, faça um inventário das suas ilusões e idealizações. Veja qual é a sua parte nesta história. Não entregue o jogo no primeiro tempo! Busque ajuda! E mesmo que já tenha desistido, procure alguém que saiba escutar e partir o pão da comunhão. Isto abrirá seu coração e seus olhos. Vai levar um tempo: é um processo. É no caminho de desilusão e da perda da fé que o Senhor nos alcança e passa a caminhar ao lado. É este encontro que modifica o coração.

Aconteceu com eles. Pode acontecer com você!

sábado, 20 de março de 2010

Bispo pede que fiéis façam jejum do Big Brother na Quaresma!



Fonte: Terra

O bispo José Assis Pereira, responsável pela administração da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima em Campina Grande, tomou uma decisão inusitada e que tem causado questionamentos entre o povo paraibano: Ele pediu aos fiéis para não assistirem ao reality show durante a Quaresma.

Segundo noticiou o jornal "Diário de Borborema", o bispo Assis solicitou dos fiéis uma espécie de "jejum dos olhos" durante o período.

Segundo ele, o BBB passa uma mensagem destrutiva para os lares brasileiros, se constituindo em um péssimo exemplo para a juventude e "lança ao lixo os verdadeiros valores éticos morais que deveriam reger a sociedade". Segundo a publicação, o bispo teria pregado ainda que o programa "tem incentivado a prostituição, o alcoolismo, indo assim de encontro aos valores morais”.

De acordo com Dom Assis, o reality show fatura mais do que programas beneficentes, principalmente em noite de paredão. Para o religioso, o BBB faz com que os participantes apelem até para discriminação, fofocas e tramas, como forma de levar vantagem no jogo. "E o Pedro Bial ainda os chama de meus heróis?". Concluiu Dom Assis.

É brincadeira ou quer mais?
Sabe, apesar de eu não ser católico admiro e muito essa posição. E fica a lição para os "evangélicos brothers" que lá pelas tantas da noite dão suas espiadinhas... Já que vc não escuta seu pastor, Deus está usando um padre...

quinta-feira, 18 de março de 2010

KAKÁ, NEYMAR E O CRENTE BOCA SUJA!


KAKÁ, NEYMAR E O CRENTE BOCA SUJA

Vários evangélicos soltaram palavrões na raiva. O que diz a Bíblia?

Por: Redação Creio




Já dizia a canção na Escola Bíblica Dominical: Cuidado boquinha o que fala. Kaká, da Renascer, no momento de raiva, abriu o verbo e soltou um palavrão. A imprensa mundial logo pegou no pé do jogador tido como referencial de atitude dentro e fora do campo. Neymar, jovem revelação do Santos e membro da Igreja Peniel, ao ser expulso no clássico contra o Palmeiras, não poupou o linguajar e esbravejou.

Os exemplos acima não foram citados para diminuir a conduta dos jogadores. Para mostrar que os evangélicos, por mais controlados que sejam nos momentos de raiva perdem a compostura. Mas o que a Bíblia diz sobre os crentes bocas suja? O site igreja urbana, em artigo, respondeu. Leia abaixo:



Crente Boca Suja.



No domingo passado, ao falar sobre o desequilíbrio entre a verdade sem graça (legalismo) e a graça sem verdade (libertinagem), eu mencionei a tendência crescente entre muitos cristãos pós-modernos de soltar o verbo e liberar os palavrões como se fosse a coisa mais natural do mundo. Algumas pessoas me perguntaram se eu não estava caindo novamente no legalismo simplesmente por questionar isso.

Vejamos. Em primeiro lugar é preciso reconhecer que esta é uma questão mais complexa do muitos gostariam que fosse. Já conversei com várias pessoas sobre isso nos últimos anos e tenho a impressão de que muitos pensam que basta citar alguns versículos das Escrituras e assunto encerrado. Mas não é bem assim. O difícil é determinar quando uma palavra é torpe ou obscena uma vez que a linguagem é algo vivo e as palavras e seus significados mudam com o tempo. Algo que era considerado um palavrão nos dias de Jesus ou Paulo pode nem sequer ser utilizado hoje.
Sendo assim temos que lidar com questões sobre contexto, cultura, significado e eu entendo isso, não sou leigo no assunto e não estou tentando desprezar tais considerações.
Por outro lado, será que o valor de nossas palavras deveria ser determinado pelo meio em que vivemos? Se todos à nossa volta estão usando certas palavras, será que isso significa que nós devemos usá-las também?

Algumas pessoas dizem que o uso de palavrão se tornou natural em nossa cultura e que os únicos que ficam ofendidos são os “legalistas religiosos”. Realmente parece que cada vez mais pessoas estão usando palavrão como parte de seu vocabulário. Mas isso não torna o palavrão menos palavrão. De fato, as pessoas usam certas palavras justamente porque elas querem dizer algo para chocar, dar ênfase, ofender, etc. Ou seja, mesmo com o uso cada vez mais corriqueiro, certas palavras continuam sendo torpes e obscenas em nossa cultura.

O comediante americano George Carlin em seu show “Sete palavras que você nunca deve dizer na TV” demonstrou (mesmo que a contragosto) que há certas palavras que são inapropriadas. Bono que o diga. Por usar uma destas palavras na entrega do Globo de Ouro em 2003, ele criou problemas para a rede de TV norte-americana Fox.

Eu gosto da idéia de que se você não usaria uma determinada palavra numa conversa com sua mãe, numa reunião como igreja, numa entrevista de emprego ou para alguém que você acabou de conhecer, então essa palavra parece não ser apropriada para seu uso corriqueiro. Novamente, parece uma idéia simplista (e talvez seja), mas creio que é um começo.
Seria válido falar palavrão para se identificar com as pessoas que estamos tentando alcançar?

Eu me lembro de quando fazia visitas na antiga Casa de Detenção Carandirú em São Paulo. Os presos tinham um código de respeito para com os “crentes” que os visitavam. Não se falava palavrão perto deles. Percebi o mesmo com relação as prostitutas em alguns prostíbulos onde estive com os missionários do Projeto Toque. Quando alguma delas que não nos conhecia começava a baixar o nível das palavras, era logo censurada pelas companheiras. Fico imaginando o que essas pessoas pensariam ao ouvir um discípulo de Cristo falando as mesmas palavras que elas, apesar de usarem, reprovam. Será que elas veriam evidências de uma nova vida no falar deste discípulo?

Como eu disse em minha reflexão, precisamos rever nosso conceito de liberdade cristã. Para muitos, a nova versão de liberdade que eles estão aderindo é apenas uma revisão da velha escravidão que eles pensam ter deixado para trás.
Liberdade cristã não é liberdade para fazer o que quer que eu desejo. Liberdade cristã é liberdade para servir a Cristo e fazer o que Ele deseja. É liberdade para agradar a Deus. É liberdade no Espírito Santo. E o fruto do Espírito é amor, paz, bondade… domínio próprio.
Lutero colocou da seguinte forma em seu clássico texto Da Liberdade Cristã (1520): “Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém – pela fé. Um cristão é servidor de todas as coisas e sujeito a todos – pelo amor.”

Quando leio passagens como Efésios 2.1-5 e 4.22, 1 Pedro 4.3, Tito 3.3, dentre outras, há uma indicação clara de que nossa vida antes de Cristo era marcada por certas coisas que já não devem mais persistir uma vez que estamos ligados à Cristo. Os verbos usados – éramos, andávamos, vivíamos – indicam uma condição passada. Mas agora, diz a Bíblia, somos novas criaturas e devemos despir (despojar) a velha condição. Me parece estranho que seguidores de Cristo queiram continuar na condição passada, exibindo os mesmos maus hábitos e caindo nos mesmos erros.
É neste contexto do novo homem que Paulo fala aos Efésios (4.29): “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe.” (ARA)
O dicionário Houaiss define TORPE como:
que contraria ou fere os bons costumes, a decência, a moral; que revela caráter vil; ignóbil, indecoroso, infame
que contém ou revela obscenidade; indecente
que causa repulsa; asqueroso, nojento
que apresenta mácula; sujo
Ou seja, mesmo considerando as mudanças do vocabulário com o decorrer dos tempos, uma palavra torpe hoje continua sendo torpe.

Algumas pessoas argumentam que xingar é ser transparente e honesto. Todavia, o próprio bom senso nos diz que não devemos ser transparentes em tudo exatamente. Ainda que não exista nada em nossa vida que esteja oculto aos olhos de Deus – não há áreas privadas diante de Deus – há todavia, áreas e coisas que fazemos que não deveriam se tornar públicas. Por exemplo, o exercício de nossas necessidades físicas. Ninguém que tenha um bom senso ira advogar que, em nome da transparência, deve-se abaixar as calças em público e se aliviar na frente de todos. Isso seria indecoroso na maioria das culturas e sociedades do nosso mundo hoje. Ou seja, a tal de transparência neste caso me parece mais uma desculpa para obscenidade do que algo sincero.

Todd Hunter, presidente do Curso Alpha certa vez disse: “Como um discípulo de Jesus usa sua linguagem? O amor deve ser o árbitro de todo o falar.”
Quando você manda alguém ir se f**** ou chama uma pessoa de filho da p***, você está demonstrando amor? Você consegue ver a atitude de Cristo nisso? Imagino que não. Não importa o quão transparente você diga que está sendo, a única coisa que sua atitude transparente está demonstrando é a ira e falta de domínio próprio.
Então ouço pessoas apontando outros pecados, dizendo que alguém não xinga, mas odeia de qualquer maneira. Ora, um pecado não justifica o outro. Deus nos chamou para uma nova vida, com novas atitudes e novos hábitos.

Creio que xingar é um mal hábito e como todo mal hábito deve ser desencorajado, procurando livrar-se dele em busca de novos hábitos. Gosto do Bono como artista. Lendo uma de suas entrevistas certa vez, achei curioso que ele mesmo considera o falar palavrão como um mal hábito que ele possui. Mesmo gostando de sua arte, não significa que eu deva gostar ou adquirir seus maus hábitos.
Jesus elevou os padrões para os seus seguidores, em vez de diminuí-los como muitos aderentes da graça barata parecem pensar que Ele tenha feito. Tiago nos chama para um viver comprometido com os pobres e oprimidos ao mesmo tempo em que nos mantemos incontaminados com o mundo – inclusive no falar (1.26-27). Uma simples leitura a carta de Tiago revela que ele tinha muito a dizer sobre o Cristianismo prático e o uso da língua.

Por tudo isso e mais um pouco, creio que os seguidores de Cristo devem evitar ao máximo o uso de linguagem torpe/obscena, especialmente em público.
Que Deus nos ajude a viver não no legalismo nem na libertinagem, mas na verdadeira liberdade no Espírito.

Eu assino em baixo:
Bruno Alarico

terça-feira, 16 de março de 2010

A sabedoria de Deus e o crescimento do "movimento evangélico".


Romanos

“11.33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!”

É realmente confortante sabermos disso não é? Podermos descansar nessas Palavras do Apóstolo Paulo que inspirado pelo Espírito Santo nos faz lembrar que nosso Deus nunca perde o controle, sempre sabe o que faz. Por vezes durante nossa vida somos desencorajados pelos problemas e tendemos a desconfiar do Senhor. Pra ficar mais vivo no seu coração ouça o apaixonado apóstolo Paulo proclamar Romanos 11.33 na NTLH (Nova Tradução na Linguagem de hoje).

“Como são grandes as riquezas de Deus! Como são profundos o seu conhecimento e a sua sabedoria! Quem pode explicar as suas decisões? Quem pode entender os seus planos?”
Ganha mais vida não é mesmo? Bom, a ênfase do texto citado, ou seja, a idéia do autor é de que Jesus nunca perde o controle. Nós podemos não entender, mas o fato é que ele nunca é pego de surpresa quando passamos por adversidades.

Podemos dizer o mesmo quando se trata da sua amada Igreja que vive aqui na terra!

Por vezes devido ao grande número de escândalos e mau testemunho daqueles que deveriam dar o exemplo como bons filhos de Deus, nós somos tentados a acreditar que Deus não está nem aí para sua Igreja, ou que ele perdeu as rédeas. Você pode estar lendo essas linhas e discordando com a cabeça, afinal você pode ter sido machucado ou se sente traído pela sua denominação ou organização a qual você pertencia. Bom, sabe de uma coisa às vezes quando nosso coração está machucado nosso olhar espiritual fica turvo, o que dificulta enxergar a mão de Deus em todas as coisas! Mas, não desanime você não é o único. Só para citar alguns exemplos, isso aconteceu com Elias quando fugiu de Jezabeu após ter vencido mais de 400 profetas de Baal (1 Re 19), e também aconteceu com os discípulos quando não perceberam que era o Jesus ressurreto que estava ao seu lado no caminho de Emaús (Lc 24).

Temos visto o crescimento do “movimento evangélico” no nosso país e embora não possamos caracterizar todo o movimento como, conversões genuínas a Jesus Cristo podemos ver a mão de Deus trabalhando nos bastidores.

Nós precisamos entender que a Palavra do nosso Deus é viva e eficaz (Hb. 4.12)! Mas o que significa isso. Significa que ela (a Palavra) possui vida própria e que não precisa necessariamente da intervenção do ser humano para agir. Podemos ver isso acontecendo no decorrer da história. Vemos que nas épocas mais cruciais da Igreja do Senhor na terra, quando Sua Palavra corria sérios riscos de desaparecer ou simplesmente ser alterada, época essa em que os homens estavam presos nas mais densas trevas, foi ela, a Palavra Viva e somente ela que fez a diferença. Grandes homens responsáveis pelos maiores avivamentos da história foram despertados pela Bíblia Sagrada (Lutero, Calvino, Spurgeon, Jonathan Edwards, John Wesley e muitos outros).

Podemos descansar sabendo disso, não é?

A mão de Deus trabalhando através do crescimento do “movimento evangélico”:

1 – Liberdade de exposição da Palavra de Deus nos veículos de comunicação (ainda que alguns usem isso para sua promoção).

2 - Há cristãos professos em todas as classes sociais, o que diminuiu muito o preconceito.

3 – Acesso à grande variedade de conteúdo cristão como traduções bíblicas e, material de estudo, com o crescimento das editoras.

4 – Apesar da necessidade de melhorar a legislação é favorável para as igrejas evangélicas.

É notável a degradação espiritual e moral de muitas denominações evangélicas no Brasil, o que não deve ser tolerado mais sim ser motivo de preocupação de nossa parte por que é o nome de Jesus que está sendo difamado. Apesar disso devemos estar otimistas e acreditar que Jesus ainda mantém o controle. Lembre-se do que ele disse:


Mateus

“ 16.18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Quero encorajá-lo também a lembrar que a esmagadora maioria da Igreja do Senhor é sincera e que se desvia do mal, que ora continuamente a Deus e vive um evangelho autêntico. Tenho visto isso em meu dia-a-dia. Costumo me espelhar nessas pessoas. Quanto a aquilo que há de ruim na Igreja, faço minhas as palavras de Jó:



“19.25 Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.”

quinta-feira, 11 de março de 2010

Carregador de Potes


Carregador de Potes
Pastor Eg-Lom de Moraes



Versículo: 2 Coríntios 12.10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."

- "Por quê?" Perguntou o homem. - "De que você está envergonhado?"

- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços”, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- “Quando retornarmos para a casa de meu senhor quero que percebas as flores ao longo do caminho”.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- “Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa”.

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se o reconhecermos, e confiarmos realmente nele, poderão causar beleza. Das nossas fraquezas podemos tirar forças.


Oração:

Pai querido me coloco na tua presença na condição de dependente de Tí, em minha condição física, emocional e espiritual. Restaura minha vida por completa! Tu me conheces e sabe do que eu preciso! Me faça sentir forte! Eu oro em nome de Jesus. Amém!

terça-feira, 9 de março de 2010

Quando estou fraco ai é que sou forte!


Quando estou fraco ai é que sou forte!

Essa é uma verdade impar! É impressionante nossa capacidade de nos vangloriarmos por guardar os mandamentos do Senhor. Claro que a obediência deve produzir grande satisfação em nosso coração, mas muitas vezes essa suposta satisfação é nada mais nada menos do que orgulho e soberba disfarçados. Nós dizemos: “bem, estou guardando os mandamentos e por isso sou aceito por Deus. Mas o que muitos esquecem é que a aceitação de Jesus em nossa vida tem mais a ver com a sinceridade de coração do propriamente com práticas religiosas para impressioná-lo. Temos um exemplo disso em Lucas 18:

18.9 Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:

18.10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.

18.11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;

18.12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

18.13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!

18.14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.

Alguém já disse, que ninguém consegue impressionar a Deus. Seja lá o que você estiver tentando provar para o Senhor, aí vai um conselho: “deponha as armas” e pare de tentar “ganhar” o favor de Jesus. Paulo escreveu:

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;”
Efésios. 2.8
Claro que você não vai acertar sempre, às vezes se sentirá desencorajado, mas lembre-se. Deus sabe de tudo. Não é verdade? Ele sabe o que seu íntimo deseja, seus desvios de caráter suas habilidades e defeitos como vemos no famoso Salmo 139.

139.1 Senhor, tu me sondas e me conheces.

139.2 Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.

139.3 Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.

139.4 Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.

139.5 Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.


Confesse a Deus suas dificuldades em obedecer e espere que ele o mude. Não se transforme no fariseu de Lucas 18. E quando se sentir fraco não finja para Jesus, mas confesse:

Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte. 2 Corintios 12.10

terça-feira, 2 de março de 2010

A perseverança dos irmãos afegãos!


O Afeganistão ocupa a 6ª posição na Classificação. Ser cristão nesse país ainda é difícil, em particular porque a Constituição é baseada em princípios Islâmicos. Além disso, o islamismo é a religião estatal e as leis não podem contradizer essas crenças religiosas.

O ano de 2009 foi duro para a Igreja, uma vez que o islamismo aumentou sua influência com a expansão do Talebã em muitas províncias. O Talebã ameaçou imigrantes, agentes sociais cristãos e a igreja local.

A pressão da família e da sociedade é ainda imensa. Quem não esconde sua conversão ao cristianismo é ameaçado até de morte pelos parentes. As ameaças têm o objetivo de trazer angústia, medo e de forçá-los a renunciar a nova fé. Em alguns casos, os novos recém-convertidos são hostilizados e há casos de sequestro. Além disso, eles enfrentam discriminação na escola, no trabalho e nos serviços públicos. Consequentemente, muitos preferem não expressar publicamente sua fé em Cristo, nem se sentem seguros para se reunir com outros irmãos.

As informações que recolhemos não indicaram assassinatos religiosos. Apesar de toda a dificuldade, a Igreja está crescendo no Afeganistão.

Pedidos de oração

1. Ore pelo povo afegão, em especial pelas crianças. Que elas cresçam em um ambiente pacífico, e tenham oportunidades de estudar.

3. Agradeça pela tradução da Bíblia em dari. Que muitos afegãos tenham condições de adquirir um exemplar das Escrituras para si.

4. Ore pelas eleições governamentais do país e pelo futuro líder. Que ele seja um instrumento de Deus para trazer paz ao seu povo.


Fonte: Portas Abertas
portasabertas.org.br